sexta-feira, 19 de março de 2010

A Culpa é minha...

    Sim a culpa é minha... criação. Eu crio a culpa e agora tenho de lidar com ela. Ora como assim? Simples, cada vez que eu penso em como as pessoas deveriam agir ou ser em determinados momentos e situações da vida, estou na verdade criando uma expectativa extremamente volátil que irá acabar em uma decepção. Explico: Quando eu acho que uma pessoa gosta de mim, crio a expectativa de que ela me ama e por isso deve agir de alguma forma positiva a meu respeito, como por exemplo, me respeitar, me ouvir.. me admirar... e é justamente aqui que eu crio a culpa, pois esqueço de que as pessoas não são iguais a mim, nem mesmo no branco dos olhos. Cada um tem uma criação, uma percepção da vida diferente, uma vivência única, exclusiva Com isso o sofrimento por ter uma decepção é certo... e a quem vou culpar? Posso por a culpa em qualquer pessoa, viva ou não, como gostam alguns, mas na verdade, a culpa é minha, pois eu e ninguém mais permitiu que isso acontecesse.
   É uma lição que temos que aprender, a sermos responsáveis pelos nossos atos e isso implica nessas expectativas humanas e perfeitamente compreensíveis que muitos de nós criamos.
Entender e respeitar as pessoas deve começar justamente em não esperar nada de ninguém, não alimentar falsas esperanças, mas sim acreditar que tudo de melhor poderá acontecer em nossas vidas, não dependendo de ninguém para que isso aconteça.
    Temos o poder de dar poder e isso acontece quando damos valor indevido a coisas e pessoas, ficando sujeitas as alterações que podem sofrer.
   O despertar espiritual é único e diferente para cada um e não depende de nada nem de ninguém, a não ser de nós mesmos. Somos os únicos que podem realmente fazer diferença em nossas vidas, o resto é pura ilusão.

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